segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DEPOIS DE TI


Depois que te conheci deixei de ser cinza
Meu mundo ganhou novas cores e novas formas,
passei a reparar mais no azul do céu e nas cores das árvores.

Meus dias e minhas noites ganharam nova textura, novos sabores
Deixaram de ser medidos por frações de tempo,
mas pelo som de sua voz ou o brilho de um olhar.

Vejo os dias pelas cores dos Ipês,
pela grandiosidade do ouro através do Ipê amarelo,
por todo sentimento existente nos tons do Ipê rosa e na paz proposta pelo branco.

Nos amaremos na intensidade do sol
mesmo quando a saudade bater mais fundo, lembrarei de nossos momentos mais puros
vivenciando a mesma sintonia, na nossa constante e bela sinfonia.

Depois que te conheci entendi os suspiros do vento ou a força do mar,
entendi o porquê de todo esse nosso jeito de amar,
Compreendendo ser você o mais perfeito poema que já escrevi.

domingo, 19 de agosto de 2018

TODO VENTO, TODA PEDRA


Todo vento,
que ontem foi brisa,
amanhã poderá ser tempestade
entretanto nunca deixará de ser vento.

Toda pedra,
que um dia foi alicerce,
também poderá ser magma
más nunca deixará de ser pedra

Todo amor,
que um dia se tornou dor,
insubsistente, indiferente
jamais deixará de ser aquele amor inconsequente.


Obs.: poema originalmente escrito em 12/05/2000.

sábado, 18 de agosto de 2018

A FELICIDADE


Tenho em ti a felicidade de um momento pungente,
aquele brilho no olhar, a centelha de vida
pássaros voando ou crianças correndo...
cabeças sintonizadas, minha luz e inspiração.

Caio em você de corpo e alma
feito serenata ao tardar da noite ou
um beijo que se recusa a findar...
corações sincronizados, meu amor e minha paixão.

Você é o melhor que mora em mim,
imagem perfeita que sempre fiz de um doce amor,
do meu amor, satisfaz meus dias e minhas noites...
almas entrelaçadas, minha loucura e razão.

Fomos feitos um para o outro e para sermos felizes
sem meio termos, medos ou receios
portanto digo para quem quiser ouvir:
a felicidade de ter você na minha vida e no coração.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

RAREFEITO

by Luís Bittencourt

Como eu posso deixar de te responder
se meus sonhos se inundam com você, se fecho os olhos e só vejo um único sorriso,
de um primeiro momento inesquecível.

Como eu posso deixar de descrever nossas emoções
em perfeita sincronia de corpo e alma, se meus dias perderam o sentido e minha cabeça o juízo, daquilo que deveria permanecer no infinito.

Como eu posso segurar o ar nos pulmões
se rarefeito pela ausência, faltando na retina o registro iluminado de seu olhar
seguindo na lentidão de passos que não querem se ausentar.

Como eu posso deixar passar todo sentimento transmitido pelo mais belo dos poemas,
se a alegria preenche todos os espaços, completa, inclui, transformando minha vida
se antes rarefeito agora preciso e sem espaços para outros temas.

Como não ser rarefeito nos sentidos, imperfeito, talvez até malfeito,
se a vida não passa de uma breve fração do universo e no pouco que temos talvez não tenha dito o suficiente para compensar o tempo que não tivemos.

Como  posso deixar de dizer repetidamente EU TE AMO se amanheceu novamente
trazendo na alegria dos pensamentos a certeza de que você vale a pena.







quinta-feira, 26 de julho de 2018

MELHOR METADE




Se olho pela janela envidraçada,
a agitação das idas e vindas dos carros não percebo,
apenas o movimento das árvores e dos pássaros eu vejo.

Você é meu melhor sentimento,
melhor momento que eu quero ter:
minha melhor saudade.

Se a pressa pelas obrigações me fazem deixar de pensar,
respiro aliviado no sopro de vida marcado pela tranquilidade 
e a paz de uma presença sem igual.

Se hoje eu tenho um bom dia,
aquele alento imperturbável, insuperável
é porque o universo trouxe meu amor de volta, intangível, imensurável.

Você é meu melhor presente,
melhor naquilo que eu posso querer ser:
minha melhor metade.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Cadê você


Cadê você quando acordo assustado
vazio, perdido em algum momento distante,
na pura saudade de quem quer saber.

Cadê você quando te chamo num instante indeciso
calado, sem sentido, voando sozinho,
na ingênua realidade só minha.

Cadê você...já não preciso saber
pois estamos na distância do pensamento,
na vibração do coração e na inquietude dos sentimentos.

Cadê você...eu já sei
não está longe, te tenho aqui comigo.
Eternamente te guardei no âmago de meu ser.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Fora de mim


Eu saio de mim
sem perceber que te procuro
mesmo distraído, desatento
levado noite a dentro.

Eu te procuro em mim
sem motivo, razão ou juízo,
mesmo sem saber, te procuro
feito folhas soltas ao vento.

Eu me coloco assim,
na seriedade de um medo
que se dissipa pela felicidade
sem início, meio ou fim.

Eu sou mesmo assim
deixei de ser metade
para deixar entrar o amor
mesmo desatento, distraído

Novamente Eu...enfim.